domingo, 30 de dezembro de 2012

Minha Oração do Final do Ano


Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro. Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de ti, obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar, pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo o que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho que pude realizar as coisas que passaram pela minha mão e o que com elas pude construir.  Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar, os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também senhor, hoje eu quero te pedir perdão.  Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.  Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo. Também pela a oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-te por todos os meus ouvidos, descuidos e silencio e novamente te peço perdão.
Nos próximos dias começaremos um ano novo. Paro a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou e te apresento este dia que somente tu sabes se chegarei a vivê-los. Hoje te peço por mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz. Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios as palavras mentirosas, egoístas ou os que magoem. Abre sim, o meu ser a tudo o que é bom.
Que o meu espírito seja repleto de bênçãos para que eu as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos que leem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz, e amoré que a nossa amizade dure para sempre em nossos corações. Enche-me também de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho, possam descobrir em mim um pouquinho de ti.
Daí- nos um ano feliz e ensina-nos a repartir a felicidade.
AMÉM
(Autor desconhecido)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Prece Neste Natal...



Olá

Vamos unir com essa prece abaixo, nossos corações num sentimento de GRATIDÃO na noite de hoje
para que o mundo possa ser inspirado num verdadeiro sentimento de amor e paz.


Que neste Natal,
                                                    eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
                                                    e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

                                                     Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
                                                     e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

                                                      Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
                                                      e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

                                                       Obrigada Senhor
                                                       Por ter alimento,
                                                       quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

                                                        Por ter um lar,
                                                        quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

                                                       Por ter amor,
                                                       quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.”





UM NATAL DE MUITA PAZ E AMOR JUNTO AOS SEUS..
Marcos Adriano

Sonda-me

http://www.youtube.com/watch?v=vW05E380oFw

Jesus sorrindo

Vejam, que imagem linda e maravilhosa. Jesus alegre iluminando os nossos dias.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Oração de São Francisco de Assis


Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pai Nosso


Pai Nosso

  • Será inútil dizer "Pai Nosso"
    se em minha vida não hajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
  • Será inútil dizer "que estais nos céus"
    se os meus valores são representados pelos bens da terra.
  • Será inútil dizer "santificado seja o vosso nome"
    se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
  • Será inútil dizer "venha a nós o vosso reino"
    se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
  • Será inútil dizer "seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu"
    se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
  • Será inútil dizer "o pão nosso de cada dia nos daí hoje"
    se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
  • Será inútil dizer "perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
    se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
  • Será inútil dizer "e não nos deixais cair em tentação"
    se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.
  • Será inútil dizer "livrai-nos do mal"
    se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
  • Será inútil dizer "Amém"
    porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
(Publicado no Boletim GEAE Número 346 de 25 de maio de 1999)

Semanário da Casa da Paz
(Texto extraído do "Semanário da Casa da Paz", distribuído por Jaime Pereira - jpereira@intercanalum.com.br)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Corintios 13

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o  
metal que soa ou como o címbalo que retine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
Paulo de Tarso

sábado, 1 de dezembro de 2012

Todos somos ovelhas, precisando de um pastor

A ovelha sou eu

Lá vai o pastor
A procura da ovelha que se perdeu
A procura do olhar que se desviou do seu

A encontrou em campos que não são seus
E viu que em suas feridas a dor está
Em seus olhos há somente a solidão
E agora, só deseja ao redil voltar

A ovelha sou eu
E não conheço outra voz
Por isso, quando eu fugi, me cansei, me perdi
Eu procurava outra vez, mas não pude encontrar

Hoje posso ouvir de novo a voz do pastor a me chamar
E assim eu compreendi 
Se de ti eu fugir 99 ou mais não me deixará para trás 
E irás me buscar!

Marcos Mendes Evaristo

Amaparo Divino

Peça a Deus que o ampare e o auxilie a enfrentar tudo com serenidade, mente e coração pacificados, e o trabalho será, assim, mais bem aproveitado.

Não é a posição que vai nos trazer mais ou menos progresso espiritual, mas a forma como desempenhamos as tarefas, a honestidade e correção de caráter com que conduzimos os nossos atos.

Se você tivesse suportado tudo com resignação, com compreensão, apoiado-se em Deus e nos ensinamentos de Jesus, muito teria lucrado, muito o seu espírito teria evoluído e ressarcido débitos antigos.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

MENSAGEM DE ANIVERSÁRIO

Achei pertinente compartilhar com vocês, eu recebi essa mensagem de aniversário. (Walmir)

Ontem passado.
Amanhã futuro.
Hoje agora.

Ontem foi.
Amanhã será.
Hoje é.

Ontem experiência adquirida.
Amanhã lutas novas.
Hoje, porém, é a nossa hora de
fazer e de construir.

 
   
Trecho do poema do Espírito Emmanuel,
psicografado por CHICO XAVIER
 

CALMA


- CALMA

Se você está no ponto de estourar mentalmente silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é uma bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, 
pedindo o serviço por solução.

Espírito: ANDRÉ LUIZ/Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "O Espírito da Verdade" - Edição FEB

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Foto Bolo de Fubá

HUmmm!!! Muito bom!!! Já fizeram???

Colônia “Amigos na Dor”


Colônia “Amigos na Dor”

MORADAS ESPIRITUAIS
Visita a vinte Colônias Espirituais/Vania Arantes Damo

“Localiza-se no norte de Minas Gerais.
Realiza grande serviço de socorro a recém-desencarnados.
Os tarefeiros dessa colônia prestam atendimentos nas igrejas, nas santas casas de misericórdia e em funções de ritual católico. É uma das mais antigas colônias em terras brasileiras.
Há jardins, grandes blocos de hospitais, escolas, parques,  imagens esculpidas  e canteiros floridos por toda parte.
Irmãs de caridade movimentam-se por toda colônia atendendo a necessidade de todos.
Por toda parte ouve-se música suave, com predominância de órgão. A colônia tem aspecto de um dia de sol, iluminando-se mais, à medida que adentra ao oceano, onde está o último estágio de atendimento da colônia, ou seja, o pavilhão destinado ao despertar do espírito na sua consciência espiritual. Ali, há a “fonte das lágrimas”, onde o espírito chora a sua descoberta, e, em seguida, ele adentra o “Campo de Cristo”, para traçar suas metas. (pp.21, 22).”

Melhorar


Melhore sempre as suas condições pessoais, pelo trabalho e pelo estudo, a fim de que você possa melhorar a vida, em derredor de você.
— o —
Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
— o —
Amplie quanto puder, a sua exportação de gentileza.
— o —
Fazer "algo mais que o próprio dever", em benefício dos outros, é criar um gerador de simpatia, em nosso auxílio.
— o —
Esqueçamos o que não serve para o bem, a fim de que se realize o melhor.
— o —
Reclamar é ferir-se.
— o —
Se você deseja vencer, aprenda a sorrir, além do cansaço.
— o —
O grupo familiar recorda a terra que produz para nós, segundo a nossa própria plantação.
— o —
Esperança vitoriosa é aquela que não deixa de trabalhar.
— o —
Guarde as suas impressões infelizes para não prejudicar o caminho dos outros.
Chico Xavier/ André Luiz

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Israel a Terra prometida

Acessem o link abaixo  e vejam  Israel a terra prometida,   o local do nascimento de Jesus, Jerico,  o monte calvário... e muito mais, vale a pena!!!


Clique Aqui

sábado, 17 de novembro de 2012

Prece dos Aprendizes



Oração de Maitréa


Deus é bondade – Deus é justiça
Em comunhão com as forças cósmicas, orando por todos os meus irmãos, por todos os seres da natureza, eu como uma parte do todo, elevo ao Divino Pai esta súplica:
Deus! Seja a Vossa bênção: conforto para minha vida, pureza para minha alma, serenidade e discernimento para minha mente.
Desdobre a minha alma em direção a Vós, Senhor! para o encontro da eternidade.
Seja p meu ser digno da dádiva da vida para que Possas habitar o meu íntimo.
Pai! Dai-me sabedoria e humildade para que eu possa compreender Vossas divinas leis, e Dai-e Inteligência e energia para difundí-las.
Que seja a bondade a espada com que me defenderei dos inimigos e rogo para eles a Vossa misericórdia, Senhor!
Que o amor e o perdão seja o sentimento cultivado pela minha alma para que a luz penetre em todos os seus recônditos.
Dai-me paciência para relevar a fraqueza dos meus semelhantes e Dai-me forças para sobrepujar as minhas.
Que seja eu um instrumento da Vossa Vontade, a fim de que através de mim, Vossa seara seja aumentada para a grandeza do Vosso Reino.
Perdoai, Senhor! Aqueles que estão no erro, e Dai-lhes a suprema felicidade de conhecer a Beleza do Vosso Amor que ilumina sem distinção, toda a criação.
Que a Onipotência da Vossa Mão; como sublime promessa, se estenda sobre mim, abençoando o meu ser.
E que as portas do futuro sejam par a par com o infinito! Amém.

Colônia das Águas


Olá turma vou descrever  comentários sobre 20 colônias espirituais (cidades Espirituais)  visitada pela médium Vania Arantes Damo fruto da sua mediunidade  de viajar no espaço durante o sono e em estado  consciente.
 Leiam o livro na íntegra para ver maiores detalhes e localização geográfica.

“Na casa do meu pai há muitas moradas”

MORADAS ESPIRITUAIS
Visita a vinte Colônias Espirituais/Vania Arantes Damo

Colônia das Águas

Localizado nas proximidades do Rio Amazonas
Colônia de atendimento para os espíritos recomendados por alguém, por afinidade ou pelo merecimento.
Especialidade da colônia,  tratamento daqueles que desencarnam por problemas circulatórios (vários) que são afetados no períspirito.
Assistência dos “afogados” em geral, na terra.
Tem muita beleza e um cenário fantástico.
Visitado por espíritos trabalhadores de outras colônias
Partes da colônias tem piso de vidro que propicia ver abaixo dela o curso das águas do Amazonas
Extensos campos verdes,  enorme cachoeiras, aquários naturais e peixes multicolores que se alimentam de ‘miasmas, (fluidos negativos, retirados  dos espíritos em sofrimentos), agentes importantes  na adaptação dos espíritos recém-chegados.
“A “Pororoca”  é verdadeiro laboratório e purificador de energias, agindo em favor da colônia e do planeta”.
A colônia possui três entradas e duas saídas (pp17,18)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Espíritos Puros

"...existe uma comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divino..."

Francisco Cândido Xavier/ Emmanuel

Bolo de Fubá


Bolo de Fubá
3 ovos
2 xícaras de açucar
1 xícara de óleo
1  xícara de leite
1 xícara de fubá
1 xícara de farinha de trigo
1 colheres de sopa de manteiga
50 gramas de queijo ralado ou 50 gramas de coco ralado
1 colher de sopa de fermento em pó cheia
Erva doce se quiser

Preparo

Na tigela colocar o fubá, o queijo ou  coco, fermento e a erva doce e reserve.
Bater tudo no liquidificador os demais ingredientes, após batido vá derramando aos poucos na mistura acima e mexa com amor e carinho.
Unte uma assadeira de buraco no meio com manteiga e polvilhada com:
1 colher de sopa de açúcar e 1 colher de sopa de canela em pó misturados, o que sobrar jogue por cima da massa .
Despeje a massa do bolo na forma untada e leve para assar até corar.

Muito bommmm ! Dúvidas Ju
Vale a pena fazer e tomar aquele delicioso chá com os amigos (as).

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Prática Espírita

Se você já consegue:
encontrar no serviço a fonte da paz;
impedir a intromissão do desânimo, à frente das boas obras, e continua trabalhando;
ouvir a incompreensão e prosseguir compreendendo;
sustar o impulso da cólera;
guardar paciência em todas as provações;
colocar-se em lugar do próximo, nas horas
difíceis;
perceber que as suas dores são iguais às dores do próximo;
auxiliar sem esperar esse ou aquele pedido
de auxílio;
discernir entre consciência e conveniência e seguir a consciência por mais áspero que seja o caminho que ela esteja indicando;
e confiar, sem desfalecer, na vitória do bem, ainda mesmo quando tudo pareça sob o domínio do mal...
então guarde a certeza de que a sua prática espírita estará alcançando valioso nível de elevação.

A realidade da vida


A realidade da vida é que um dia todos mudam e nem sempre aquele que diz: “Eu sou melhor” será assim para sempre.
Tudo vai mudar, tudo vai trocar de lugar.
Quando menos esperarmos, podemos perder as pessoas mais importantes das nossas vidas sem sequer ter dito "adeus".
Seus pensamentos vão mudar.
Você vai se apaixonar, se irritar, odiar e decepcionar-se, mas é o significado da vida: VIVER.
A vida se resume a isso, viver.
Pensar em problemas pra que?
Problemas não passam de problemas!
Dê valor a quem te ama.
Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha e não nos deixa só, pois deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Charles Chaplin        

O poder da prece



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Perdoar e Esquecer


Perdoar e Esquecer - Chico Xavier

Perdoar e esquecer são as duas chaves da paz.

Se o seu caminho não encontra eco na paisagem ambiente, desculpe e olvide a indiferença do meio e avancemos para diante, ao encontro de nossas realizações.

Se o seu trabalho não consegue a retribuição dos que lhe seguem os passos no grande caminho, perdoe e esqueça, a fim de que a sua boa vontade frutifique em alegria e progresso.

Se o seu sacrifício não recolhe a compreensão dos outros, desculpe e olvide, perseverando no bem, porque o bem situar-lhe-á o espírito na vanguarda de luz.

Perdoar é o segredo sublime do triunfo na subida para Deus; e esquecer o mal é harmonizar nossa alma com as criaturas, habilitando-nos à solução de todos os problemas.

Desprendamo-nos de tudo aquilo que a Terra constitua prisão para nossa alma, perdoando e esquecendo sempre, e encontraremos o caminho interior da Grande Ascensão.

Francisco Cândido Xavier

A Língua


A Língua - André Luiz por Francisco Cândido Xavier

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes do destino das criaturas,
Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência.
Alegre – espalha otimismo.
Triste – semeia desânimo.
Generosa – abre caminho à elevação.
Maledicente – cava despenhadeiros.
Gentil – provoca reconhecimento.
Atrevida – traz a perturbação.
Serena – produz calma.
Fervorosa – impõe a confiança.
Descrente – invoca a frieza.
Bondosa – ajuda sempre.
Cruel - fere implacável.
Sábia – ensina.
Ignorante – complica.
Nobre – tece o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo.
Educada – auxilia a todos.
Inconsciente – gera amargura.
Por isso mesmo, exorta JESUS:- “Não procures o arqueiro nos olhos do teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”.
A língua é bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra. Conduzamo-la na romagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes luminosas da vida ou às correntes escuras da morte.

André Luiz/Francisco Cândido Xavier

sábado, 3 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Auxílio Virá


.."NADA DO QUE FOI, SERÁ"...

O Suicida do Trem


Conta Divaldo Franco:
Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.

Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem. Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: 
- Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe), não está com o juízo no lugar. Vai ver
que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias.

Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial. Passaram-se quase 15 anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.

Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros. Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar para dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não
saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter). Daí a pouco a emoção foi-me tomando, e, quando me dei conta, chorava.

Nesse meio tempo, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah, meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito;
aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou: - Divaldo, e se eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar.
- Não faça isso - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas, por que você vai chorar? - perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor. (Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia). Você me inspira muita ternura - prosseguiu - é o amor por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação eterna da tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer.

Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente.

Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter cessação momentânea em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para aguentar aquele morrer que nunca morria então sei lhe dizer o tempo que passou. Transcorreu muito tempo mesmo, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de
Deus, de minha mãe, que já havia morrido.

Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: “Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se.” Até que um dia esta força tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela chamando por mim.

- Eu perguntei, continuou o Espírito, quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me: “É uma alma que ora pelos desgraçados.” Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome. (Obs: Note que eu nunca o vira, em face das diferenças vibratórias).
- Quando adquiri a consciência total, prosseguiu ele, já se haviam passado mais de 14 anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: “Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi vender-se para tê-la. Meu filho é um
bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade. Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado.”  Senti-lhe ódio terrível.

Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia.

Aí, Divaldo, eu comecei a somar às dores físicas a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato de autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isso lançado a seu débito na lei de responsabilidades.

 Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho.
Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você se entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com
a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer; pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais. Aproximou-se, deu-me um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente.

Doridamente, ele chorou. Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.

O fato que merece ser ressaltado nesta história, é que Divaldo não o auxiliou através da sintonia mediúnica, visto que ele não foi trazido à reunião. O médium, porém, prestou-lhe socorro por meio da prece. Ah! O refrigério da oração! Possibilitou-lhe, de imediato, uma pausa (no torvelinho de seus sofrimentos), numa fração de tempo, quando ouviu o seu nome e se sentiu balsamizado pelo amor.

Do livro: “O Semeador de Estrelas”
Suely Caldas Schubert

Noite da Pizza Hovsana Krikor

Que tal uma PIZZA no sábado dia 10/11/2012?

O Centro Espírita Hovsana Krikor organizará a Noite da Pizza.

O valor do convite é R$ 15,00 e dá direito a três pedaços de pizza!

Horário: das 19:00 às 22:00 hs
Endereço: Av. Leôncio de Magalhães, 1264 - Jd. São Paulo

Será que falta tecido?

Queridos amigos,
A mensagem desse post foi enviada pela Samantha.
Ótimo feriado!

UM BELO EXEMPLO QUE NOS BRINDA A FEROCIDADE DE UM TIGRE

No zoológico da Califórnia, uma mãe tigresa deu a luz 3 filhote. Infelizmente teve complicações na gravidez e os tigrinhos nasceram prematuros, com pouco peso e tamanho, o que fez que viessem a falecer em tão pouco tempo. 

A mãe tigresa se recuperou do parto, mas mesmo assim, começou a minguar sua saúde, e fisicamente não estava nada bem. Os veterinários sentiram que a causa podia ser a perda de seus filhotes, que fez que entrasse em depressão. Portanto, decidiram que se lhe dessem outros filhotes, talvez isso a ajudaria e melhorar. 

Depois de verificar em outros zoológicos do país, confirmaram com tristeza que não havia filhotes de tigre que pudessem ser trazidos para ficar ao lado da mãe. Por tanto, os veterinários decidiram fazer algo que nunca tinha se intentado no zoológico antes. Às vezes há mães de outras espécies que chegam a falecer deixando seus filhotes órfãos e esse foi precisamente o caso de uma mãe que deixou seus porquinhos órfãos. 

Lhes colocaram tecido imitando a pelo da tigresa, e os colocaram à sua volta. O que as fotos mostram é o resto da história.







Agora, reflitam... 

Porquê o resto do mundo não pode conviver em paz com pessoas diferentes a nós?

Será que falta tecido?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Caminhões de Lixo


Queridos Amigos,
Segue uma mensagem enviada pela Grazia.
Abraços fraternos!

Um dia peguei um taxi para o Aeroporto.                            
 Estávamos rodando na faixa correta quando, de repente, um carro preto saiu 
 do estacionamento direto na nossa frente.
 O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro
 carro, foi mesmo por um triz!
 O motorista desse outro carro que quase batemos, sacudiu a cabeça e começou
 a gritar de dentro do carro dele, para nós, nervosamente.
                                                                          
 Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de    
 positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.                      
 Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o
 seu carro, a nós também e quase nos manda para o hospital ?!?!'     
            
 Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de        
 "A Lei do Caminhão de Lixo." Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo.              
 Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva, traumas
 e desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.

 Nunca tome isso como pessoal. Isto não é problema seu! É dele!
 Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente.          
 Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no 
 trabalho, EM CASA, ou nas ruas. 
Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.     
                 
 O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo  
 estragarem o seu dia.  A vida é muito curta, não leve lixo com você!
 Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas        
 pessoais, ódio e frustrações.  Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da
 maneira como você a recebe!
 Tenha um bom dia, e lembre-se! Livre-se dos "Caminhões de lixos!"  
                     

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dica de Leitura: Exilados por Amor e Jornada dos Anjos


As nossas aulas de Aprendizes nos trazem à tona muitos questionamentos, dúvidas e esclarecimento. Porém, para mim, a melhor forma de aprender sobre a temática espírita é pelos livros. 

Indico nesse post dois livros de Lucius, psicografados por Sandra Carneiro, que me envolveram profundamente e pelos quais fiquei realmente surpreendido. 


Os dois livros retratam a história de espíritos do orbe de Capela que são exilados na Terra. Iremos conhecer no primeiro livro, Exilados por Amor, os bastidores espirituais de momentos cruciais que marcaram a história, iniciando pelo expurgo desses espíritos de Capela, passando por reencarnações no Egito das pirâmides até momentos vivenciados por espíritos próximos do nosso Mestre Jesus.


O segundo livro, Jornada dos Anjos, alcança os dias atuais no turbilhão dos acontecimentos que envolvem este período de transição da Terra, que passa de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração. 


A leitura desses livros nos afirma que o  verdadeiro progresso da humanidade repousa nas mãos daqueles que amam. Enfatizando que somos senhores de nosso destino e herdeiros de nossas escolhas, Lucius nos convida, através deste impactante romance, a refletir sobre a valiosa oportunidade que temos nesta decisiva encarnação. 


Boa leitura!



Os 10 Mandamentos

A aula do dia 04/10, exposta por Catarina, falou sobre a primeira revelação espírita, que é o recebimento por Moisés dos 10 Mandamos.

Abaixo está um texto que nos ajudará a ver uma outra perspectiva sobre o tema.

Os amigos espirituais não poupam esforços para nos trazer informações que possam nos auxiliar no processo de evolução e expansão da consciência. Há alguns dias, através de um sonho, um orientador falou-me sobre os dez mandamentos da Lei Divina. Segundo ele, a humanidade ainda não atingiu nem um décimo da compreensão necessária para viver de acordo com essa Lei. Mostrou-me aspectos que, para ser sincera, eu nunca havia entendido daquela forma. Terminada a exposição, disse de forma incisiva: “Passe a informação, essa é sua tarefa”. Ponderei que há várias versões dos dez mandamentos, mas ele respondeu que o importante era a essência, não a forma. Acordei e, ao contrário do que geralmente acontece com os sonhos, lembrava-me de cada palavra.



I - Amar a Deus sobre todas as coisas.
Se perguntarmos a qualquer pessoa que acredite em Deus se ela O ama, com certeza dirá que sim. Mas o que sabemos de amor? Para a maioria de nós, é uma ideia vaga, abstrata. Amar inclui confiar, respeitar, harmonizar-se. Amar a Deus sobre todas as coisas inclui, com certeza, aceitar Suas decisões com tranquilidade, sabendo que Seu amor por nós é infinito e Suas decisões são sempre o melhor para nós.
No entanto, estamos longe de vivenciar essa aceitação. Ao menor aborrecimento, ficamos revoltados. Reclamamos de tudo o que não é exatamente como gostaríamos que fosse. Entramos em desespero, em crises de depressão, vivemos preocupados, estamos quase sempre reclamando, aborrecidos,  mal humorados. Não percebemos a Presença Divina em nós, o dom da vida, as bênçãos que nos cercam e vivemos descontentes com a aparência física e com as limitações que são, com certeza, nossa oportunidade de crescimento. Não percebemos a Presença Divina no outro e vivemos em conflito, numa incessante guerra de egos.
Deus é onipotente, onipresente e onisciente, ou seja, tem todo o poder, está em toda parte e sabe tudo. Se realmente entendêssemos isso, não teríamos dúvida de que o Pai está em cada um, sabe o que se passa e pode agir a nosso favor, pois nos ama incondicionalmente. Sairíamos da arrogância de querer controlar tudo e todos e viveríamos cada dia com alegria, encarando os desafios, aproveitando cada acerto e cada erro como lição aprendida.
Pensamos que amamos a Deus e nos contentamos com alguns momentos de enlevo místico quando nos apresentamos a Ele chorosos, suplicantes, desejando veladamente manipular Suas decisões. Parecemos o aluno pouco aplicado que, ao ficar de recuperação, tenta seduzir o professor para obter nota, pois não quer sentar e estudar. Não aceita privar-se das diversões a que estão entregues os que se aplicaram e foram aprovados. Vê as aulas de reforço como castigo, não como oportunidade de suprir suas deficiências. Quando os seres humanos amarem verdadeiramente a Deus sobre todas as coisas, evoluirão sem sofrimento econhecerão a paz interior. Amar a Deus, entender seus desígnios e viver em harmonia com o Amor Infinito é encontrar a felicidade.
II - Não tomar Seu Santo Nome em vão.
Todos já ouviram a afirmação “no princípio era o Verbo, e o Verbo se fez carne”. Também já ouviram que somos responsáveis pelas nossas ações,  nossas palavras e nossos pensamentos.
A palavra tem energia de criação. É a expressão de nossa alma no mundo físico. Vem carregada de ondas mentais, sentimentos e vibração sonora. Se o leitor se preocupa com a poluição do mundo físico e acredita que precisamos ter consciência ambiental, pense na poluição energética do mundo extrafísico, bombardeado por ondas mentais negativas, sentimentos de ódio, palavras carregadas de energias deletérias.
O nome de Deus, em qualquer das formas utilizadas pelas diversas culturas e religiões, deveria ser uma palavra de poder. Ao recomendar que não usássemos Seu Santo Nome em vão foi uma forma de impedir que essa palavra perdesse a força original. Se todas as pessoas pronunciassem o nome de Deus apenas com respeito e devoção, essa palavra ficaria impregnada dessa energia. Nos momentos em que precisássemos de auxílio, bastaria pronunciar Deus e tudo se transformaria. No entanto, invigilantes e inconsequentes, transformamos o Sagrado Nome em interjeição, significando muitas vezes revolta, impaciência, rejeição.
Sem falar na banalidade dos juramentos, por qualquer bobagem. Dizemos “Deus me livre”, “Ai, meu Deus do céu”, “juro por Deus”, sem o menor respeito ou sem a menor consciência de que estamos veiculando energias de baixa frequência através do Santo Nome.
 Reverter esse processo é trabalho árduo. Modificar hábitos, ainda mais vícios de expressão, exige vigilância e determinação. Mas não é impossível. No seu dia a dia, fique atento à forma como você usa o Nome.
Encontre expressões substitutas para suas exclamações. Posso sugerir “incrível”, “que coisa”, “sai prá lá”, “garanto que é verdade”, mas tenho certeza de que você encontrará sua própria maneira de respeitar o Santo Nome. Aí, sim, quando você O pronunciar, ele virá carregado de Energia Divina. Diga “Deus te abençoe”, “Deus te proteja”, “Vá com Deus”, e pode ter certeza de que uma força poderosa estará acompanhando a vibração da palavra.
Deu nos deu Seu Nome como força poderosa e nós o desperdiçamos, como desperdiçamos muitas vezes todos os nossos dons (inteligência, saúde, capacidade de trabalho, força de vontade). Pense nisso!
III - Guardar os domingos e festas de guarda.
Entre as diversas religiões derivadas do Cristianismo, há divergências quanto ao dia de “guardar-se”.
Para uns é o sábado, para outros é o domingo. Na verdade, segundo o orientador espiritual, o que importa é o sentido de recolhimento, é ter um tempo reservado para a introspecção, o contato com a Presença Divina em nossos corações.
Nas Escrituras há a ideia de que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo. Sabemos que é uma linguagem simbólica e que dias podem significar eras no processo da Criação, mas a determinação do repouso fica clara. Cada dia da Criação refere-se a um
aspecto de nossa existência na terra. Precisamos trabalhar pelo sustento da vida física, viver em harmonia com a Natureza, desenvolver o intelecto, aprimorar as virtudes, equilibrar as emoções, desenvolver o sentido de fraternidade e amor incondicional.
O que temos visto, porém, no homem civilizado, é uma corrida louca pelo consumo de bens materiais, um desenvolvimento tecnológico descuidado da ecologia, e, nos relacionamentos, a competição acirrada por status, poder, priorizando o individual em detrimento do coletivo. Estamos vivendo muito mais em função da vida exterior e nos esquecendo da vida interior. Poucas pessoas vivenciam a religiosidade. Entre os que ainda professam alguma crença, uma parte considerável está presa a dogmas e cultos. Vivem de acordo com as regras, na esperança de conquistar o paraíso. Predomina a ideia de que o paraíso é algo distante, só encontrado após a morte física, e não um estado interior de paz.
A orientação para reservarmos um dia para as vivencias espirituais é praticamente ignorada pela maioria. Algumas seitas proíbem as pessoas de trabalhar, de fazer isto ou aquilo, e há os que fazem vigílias de oração. São tentativas de lembrar os fiéis da necessidade do contato com Deus. Guardar o dia, no entanto, sugere um estado de recolhimento, de silêncio interior, um momento de reflexão, um estado de oração. É o momento de alimentar a fé, de reconhecer as bênçãos, de analisar atitudes, de corrigir comportamentos.
Cada um de nós precisa, dentro de sua rotina, encontrar momentos para meditar, para estar com Deus. Momentos diários de introspecção ao longo da semana, diariamente. O ideal mesmo seria viver em estado de oração, sentido a presença de Deus em cada momento de nossas vidas. Quem está constantemente em contato com essa Fonte Interior de Amor supera os desafios e as agruras do caminho com mais equilíbrio, pois a Fé e a certeza da Presença de Deus nos dá coragem e tranquilidade, por pior que seja a situação. O distanciamento de Deus está claro no aumento considerável de estados depressivos, de síndromes de pânico, no recrudescimento da intolerância e da violência, no esfacelamento das famílias, na inversão total de valores.
IV - Honrar Pai e Mãe.
Os pais são colaboradores de Deus no processo de evolução espiritual. Os seguidores da Doutrina Espírita sabem, por farta literatura a respeito, o quanto necessitamos da reencarnação para que nosso espírito evolua, desenvolva todo seu potencial, reencontre o equilíbrio nos relacionamentos. Muitas vezes, perdidos em cadeias de raivas e ódio, levamos várias encarnações alternando sofrimentos e vinganças inúteis, até que a compreensão chegue e tenhamos condição de perdoar e seguir em frente. Errar, quem não erra?
Por essa razão, disse o orientador espiritual, não importa que tipo de pais tivemos, se amorosos ou rancorosos, se atentos ou descuidados, se responsáveis ou ausentes, se conscientes ou circunstanciais: eles foram os responsáveis pela oportunidade sublime da encarnação, pela qual há milhares de espíritos implorando. Se são imperfeitos, carentes de valores morais, entregues muitas vezes à degradação, ainda assim nos deram a chance de evoluir através da vida física. E a nós, filhos, fica o dever de honrá-los, de sermos gratos à oportunidade concedida e de orar por eles, para que seus espíritos encontrem o caminho do bem e do amor e que eles resgatem seus débitos através do serviço.
Questionei o orientador a respeito de pais que maltratam, espancam, estupram, abandonam, jogam no lixo, entregam-se à bebida e às drogas, negando às crianças até mesmo o direito ao pão de cada dia. Ele foi incisivo: “As mazelas de vossa sociedade são um resultado da doença coletiva de vossas consciências”.  
Houvesse já florescido entre vós a semente pura da caridade e da fraternidade, muitas dessas misérias e dores já teriam desaparecido. O Mestre Jesus, em sua peregrinação na Terra, andava distribuindo consolo, amparo, amor e carinho. E foram  ele as palavras - Não julgueis para não serdes julgados. É mister que cada um de vós se empenhe em educar os que estão à sua volta, exortando-os ao Amor e ao Perdão. Só a educação dentro de valores espirituais pode reverter esse quadro doloroso de iniquidades. Que vossa sociedade se organize, que espíritos conscientes se empenhem na reformulação de leis, que medidas sejam tomadas em defesa dos que sofrem. Contudo, guardai-vos de julgar em vossos corações e evitai despejar ódio e rancor onde já há tanta miséria. Sede caridosos, orai por eles, fazei vossa parte no seu dia a dia.”
Vamos agradecer todos os dias àqueles que nos geraram, pela oportunidade, àqueles que nos criaram, pelo carinho e amparo. E que Deus os abençoe.
V - Não matar.
Esse é provavelmente um dos mandamentos mais desrespeitados pela humanidade. Mesmo aqueles que estão ligados às religiões, como nos mostra a História, em determinados momentos acreditaram que poderiam matar em nome de Deus. Assim tivemos as Cruzadas, a
Inquisição, as Guerras Santas, o terrorismo religioso, tudo isso fruto de uma distorção fanática da religião.
Milênios se passaram depois de Moisés e as tábuas da Lei, mas os homens continuam guerreando, promovendo extermínios em massa, usando a inteligência para criar mais e mais artefatos bélicos, em nome da ganância e da sede de poder. E há ainda a pena de morte, quando pessoas que falam em nome da justiça acreditam que podem matar. Mesmo que se trate de criminosos terríveis, continua sendo uma violação ao mandamento.
No entanto, nem só tirar a vida física de alguém significa matar. Conforme nos disse o mentor, matamos quando desrespeitamos a natureza, causando desequilíbrios naturais; matamos quando nos entregamos à ganância e ao desperdício, às futilidades sem conta,
esquecendo que esses recursos poderiam tirar alguém da fome; matamos quando tiramos a oportunidade de alguém, numa competição desleal; matamos quando somos detentores de imensos recursos ou ocupamos um cargo no poder e não fazemos nada para criar oportunidades de trabalho ou incentivar a educação; matamos quando nos omitimos; matamos quando, mesmo não levantando uma arma, desejamos intimamente o
mal de alguém; matamos quando nos entregamos à maledicência, colaborando para destruir a vida das pessoas; matamos quando, em nossa intolerância, criticamos, humilhamos, desprezamos, negando ao nosso irmão o amor e a caridade.
Há dois mil anos, o amado Rabi da Galiléia nos trouxe o exemplo máximo de Amor e compaixão. Seus ensinamentos são repetidos incansavelmente, lidos e relidos nas páginas do Evangelho. Mas quanto dessa imensa sabedoria já está incorporada em nossas atitudes?
Em nosso dia a dia, agimos com amor e perdão? Abençoamos os inimigos? Pedimos a Deus por aqueles que se encontram no desvio do caminho, cometendo atrocidades? Ou ainda nos entregamos sem nenhum controle à raiva, ao ódio, ao desejo de vingança?
O alerta do amigo espiritual é para que repensemos nossas atitudes, ficando atentos aos nossos pensamentos e desejos mais ocultos. Enquanto não conseguirmos fazer a paz dentro de nós, não veremos paz entre os homens. Se não combatermos os nossos preconceitos, não cultivarmos a misericórdia e o respeito pela vida, estaremos desrespeitando o mandamento. Sabemos quanto uma ingratidão, uma deslealdade, uma traição podem ferir profundamente. Precisamos realmente aprender a fazer ao outro apenas aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós mesmos.
VI - Não pecar contra a castidade.
Responsável por intermináveis polêmicas, esse mandamento tem sido ignorado através das gerações.
A repressão à sexualidade é, com certeza, a causa de um comportamento libertino. Como se pode represar essa força? Como um rio, ela precisa fluir. Faz parte da natureza humana e, mesmo que não queiram os mais radicais, é também criação Divina. Se o rio flui naturalmente, sem grandes empecilhos, é fonte de vida. Porém, ao ser represado, acumula sua força e, rompendo-se as barreiras, causa grandes estragos. De pouco adianta vigiar, taxar como pecado, como coisa feia, proibir mesmo. A sexualidade reprimida pode causar comportamentos pervertidos, como pedofilia ou outras formas de violência.
Ser casto, para o orientador espiritual, é respeitar a manifestação sexual da mesma forma que respeitamos nossa inteligência, nossos sentimentos, nossa saúde física, nossas necessidades básicas de alimentação e repouso. Em qualquer das áreas de nossa vida, exageros e desregramentos são prejudiciais. Não vamos aqui entrar numa abordagem moralista. O que queremos, na verdade, é que cada um se lembre de que o corpo físico é o templo de seu espírito, e que o espírito é emanação de Deus. Toda manifestação de nosso espírito é muito mais do que só uma função fisiológica. Nosso pensar não é apenas função cerebral. Nosso sentir não está condicionado apenas às sensações do sistema nervoso. Nossa sexualidade é muito mais do que apenas reações fisiológicas de prazer.
E há que ser responsável no exercício da sexualidade. Métodos contraceptivos são uma opção bem melhor que o aborto (não matar, lembram-se?). E ser responsável pela educação, sustento e amparo de amor ao filho gerado também é imprescindível.
Sexualidade com consciência, expressão de afeto, união de dois seres que se amam e se respeitam, sem desvios ou perversões que possam transformar esse ato sublime em motivo de dor e sofrimento, sem a irresponsabilidade do abandono de menores, é, sem dúvida, expressão de nossa alma.
 Vamos educar nossas crianças com naturalidade e respeito. É preciso colocar limites nessa desenfreada “sexualização” da infância. O desenvolvimento não pode queimar etapas. Criança é criança, não miniatura de adulto. Os pais precisam observar a programação a que seus filhos assistem. A criança é uma esponja, sem filtro de bom senso. Desvirtuar a infância e a juventude é criar adultos inconsequentes.
VII - Não furtar.
Não vamos aqui nos referir aos bens materiais; para isso, há legislações nas sociedades visando coibir os abusos dessa espécie. Queremos falar de algo mais amplo. Partindo do princípio de que furtar significa tirar algum bem que pertença a outrem por direito, podemos citar um sem número de furtos não materiais.
Furtamos ao abusar do tempo ou do trabalho de outra pessoa quando poderíamos executar nós mesmos aquela tarefa. Incluímos aqui atitudes comodistas, preguiça, desconsideração. É muito comum nas famílias.
Uma única pessoa fica sobrecarregada e os demais não colaboram. Muitos pais, na ânsia de fazer o melhor por seus filhos, pensam apenas no material e facilitam para eles o consumismo e as exigências supérfluas. Esquecem-se dos valores morais. “Compram” o que eles pensam ser o amor de seus filhos com dinheiro, facilidades, presentes. Para isso, muitas vezes, trabalham excessivamente, negando aos filhos o calor de sua presença, o convívio salutar.
Nessa inversão de valores, “furtamos” de nossas crianças o direito à formação moral, “furtamos” o direito ao carinho e à atenção, negamos os limites que fariam deles pessoas equilibradas e responsáveis. O resultado está aí: jovens completamente sem orientação, entregues aos próprios caprichos, incapazes de suportar uma frustração, buscando alternativas perigosas para preencher o vazio interior.
Por outro lado, muitos adultos se recusam a assumir a própria vida e passam muito tempo responsabilizando os pais, acreditando que eles têm obrigações infindáveis. Exploram o trabalho das mães, delegam os próprios filhos aos avós cansados, não percebem que estão “furtando” o direito deles ao descanso, o direito a receber mais atenção nessa fase da vida.
E há ainda o “furtar a si mesmo”. Estamos tão voltados para o mundo material que nos esquecemos das necessidades de nossa alma. Não nos permitimos um mínimo de recolhimento, de silêncio interior, de contato com a nossa essência. Trabalhamos demais, agitamos demais, poluímos a mente com excesso de informações muitas vezes totalmente inúteis e prejudiciais.
Como não nos respeitamos, ficamos sem energia, frágeis, vulneráveis, carentes e, sem que nos demos conta, “furtamos” nossa saúde física e emocional. Ficamos o tempo todo voltados para o exterior, exigindo das outras pessoas a atenção que não nos damos. Usamos de chantagens afetivas, cobranças, fazemos drama e acabamos por “furtar” energia vital daqueles a quem dizemos amar. Por medo de não sermos amados, somos incapazes de dizer não. Permitimos o abuso. Os outros nos “furtam” porque nós também nos “furtamos”.
Há outros tipos de furto: a mídia, quando invade a privacidade das pessoas apenas com objetivo de satisfazer a curiosidade e vender a notícia; o político que não cumpre o que promete; o lucro abusivo de algumas empresas e instituições; a utilização de trabalho escravo ou a remuneração indigna; o paternalismo, que convence as pessoas de que são incapazes e devem viver de favores governamentais; o descaso com a educação e a saúde pública; o desperdício; o desrespeito à natureza; e assim por diante.
Os leitores, com certeza, têm condições de analisar suas vidas, suas atitudes e de mudar para não violar com tanta frequência o sétimo mandamento.
VIII - Não levantar falso testemunho.
Hábito pernicioso, a fofoca é responsável por muitos mal-entendidos, grandes encrencas, e pode prejudicar seriamente as pessoas. Difícil resistir a uma revelação indiscreta, não? É só um comentário, dizem uns, é curiosidade inocente, dizem outros. No entanto, só quem foi vítima de maledicência pode avaliar a extensão do mal que ela causa.
Na maior parte dos casos, o “informante” está apenas conjecturando, usando a imaginação viciada em ideias maldosas. O “comentário” quase sempre vem seguido de expressões como “não tenho certeza, mas onde há fumaça, há fogo...” ou “ouvi de fonte confiável”. Pronto. O mal está feito. Palavras ditas de forma inconsequente, eivadas de imaginação perniciosa e que podem causar a ruína das pessoas.
Lembrem-se: Palavras lançadas ao vento, não há como recolhê-las. Uma vez iniciado o boato, este se espalha como rastilho de pólvora, manchando sempre a reputação de alguém de forma indelével.
A espiritualidade nos pede atenção com as palavras e reeducação. Calar é um ato de caridade. Não propaguem algo só porque ouviram dizer. A palavra tem força de criação e movimenta muita energia. Devemos usá-la com parcimônia, apenas com fins benéficos.
No dia a dia, procurem falar sempre o bem. Avaliem, em cada situação, se seus comentários são realmente necessários e se podem, de alguma forma, contribuir para o bom encaminhamento da questão. Não falem apenas por falar, malbaratando esse dom sagrado da comunicação.
Quando perceberem um grupo entusiasmado fazendo comentários depreciativos, não se unam a ele. Se possível, procurem mudar o rumo da conversa. Se lhes solicitarem opinião, abstenham-se. Digam simplesmente que desconhecem o fato.
Quem não tem nada de bom para falar, precisa aprender a calar-se. Levantar falso testemunho é, com certeza, um dos vícios mais difíceis de combater.
IX - Não desejar a mulher do próximo.
Nesta época de liberação dos costumes este mandamento pode parecer anacrônico. O conceito de família sofreu grandes transformações, preconceitos foram vencidos e a ideia de “posse” sobre as pessoas está enfraquecida. Para a mulher essas mudanças de costumes foram, sem dúvida, benéficas em muitos aspectos.
A mulher hoje, em muitas sociedades, já não é mais “propriedade” do pai, do marido, ou objeto de negociação para casamentos de conveniência.
No entanto, mesmo com novos padrões, é necessário entender o que são condutas éticas ou antiéticas.
Homens e mulheres, diante do afrouxamento do controle social referente à expressão da sexualidade, precisam pautar suas atitudes por respeito, lealdade, responsabilidade. Observamos nas relações baseadas apenas no desejo e na satisfação física um descaso, um não comprometimento, uma superficialidade. É a lei do “vale tudo” e do “não me responsabilizo por nada”.
A mudança de costumes não exime as pessoas de responder por suas escolhas. As conquistas morais da humanidade, sinais de evolução espiritual, não podem simplesmente ser abolidas sem causar consequências.
Enganar, trair, abusar da boa fé, são atitudes condenáveis em todos os aspectos da vida. Gerar filhos e descuidar-se deles, explorar o parceiro usufruindo facilidades econômicas ou serviços básicos (casa, comida, roupa lavada) enquanto busca prazer em relacionamentos escusos, não são atitudes lícitas, nem mesmo no momento atual.
Infringe o nono mandamento tanto aquele ou aquela que trai quanto aquele ou aquela que aceita a traição, relacionando-se com pessoas comprometidas. Não há corrupção sem o corruptor e o corruptível. As pessoas não são “propriedades” umas das outras, mas se há necessidade de buscar novos parceiros, que a situação seja clara, jogo limpo. A melhor atitude é enfrentar a situação, esclarecer, encerrar o relacionamento de forma sincera, honesta, sem fugir de compromissos assumidos, para depois partir para outro.
É preciso respeitar o livre arbítrio. Ninguém pode ser feliz constrangendo o outro, chantageando, exigindo um amor que já não existe. Crises de ciúmes, vinganças que comprometem o equilíbrio psicológico dos filhos não são atitudes éticas. Se o outro ou a outra
está buscando novos parceiros, algo não vai bem. Só o diálogo sincero, respeitoso e ponderado pode conduzir à melhor escolha: uma nova oportunidade dentro do relacionamento, de comum acordo, com propostas de melhores atitudes de ambas as partes, ou a separação sem ofensas, sem agressões, para que cada um encontre um novo caminho sem ódio, mágoa ou rancor.
X - Não cobiçar as coisas alheias.
Esse é o mandamento que visa coibir um sentimento pernicioso: a inveja. O dicionário define inveja como: Desgosto pelo bem alheio; desejo de possuir o que outro tem (acompanhado de ódio pelo possuidor).
A inveja amarga a vida. Quem não suporta o sucesso alheio é porque se desvaloriza, sente-se inferior. As conquistas dos outros evidenciam seus fracassos e, ao invés de reconhecer e manifestar os próprios talentos ou de buscar melhorar através de estudo, dedicação, força de vontade, o invejoso prefere julgar-se vítima da sorte, injustiçado pela vida. Destila seu fel contra tudo e todos, tornando-se infeliz.
“Não cobiçar as coisas alheias” é aceitar que a Bondade Divina coloca na vida de cada um aquilo que é necessário ao seu desenvolvimento e evolução. Nem sempre o que cobiçamos seria o melhor em nosso estágio evolutivo. O empenho em conquistar o que nos falta desenvolve nosso potencial, estimula nossa criatividade, torna-nos mais disciplinados e perseverantes.
Há um ditado antigo que diz: “A galinha do vizinho é mais gorda”. Quem tem por hábito desejar o que o outro possui, desvia a atenção de si mesmo e não reconhece as bênçãos da própria vida. Trabalha, ganha o suficiente para suas necessidades, tem onde morar, tem saúde. No entanto, vive infeliz porque o vizinho tem um carro de luxo, viaja muito, trabalha pouco. Não percebe nem por um instante que não está doente, não vive na miséria e, se quiser melhorar, é só empenhar-se com vontade. Não passa pela cabeça do invejoso que as conquistas alheias podem ser o grande teste para a evolução de seus espíritos.
Quem fica focado na vida do outro perde os parâmetros da própria vida. Vive desmotivado, acomoda-se no vitimismo e irradia uma energia deletéria. O décimo mandamento é um santo remédio contra a infelicidade. Aceite o que não puder mudar, mude o que estiver ao alcance de seu esforço e empenho, mas não se entregue às lamúrias e à inveja. A inveja mata. Mata a alegria, mata a vontade, mata a possibilidade de progresso. E embora muitos temam ser invejados, é certo que a inveja prejudica muito mais o invejoso.
Deixamos aqui trecho de um soneto de Raimundo Correa, para refletir:
“Se a cólera que espuma, a dor que moraN’alma, e destrói cada ilusão que nasce,Tudo o que punge, tudo o que devoraO coração, no rosto se estampasse;Se se pudesse o espírito que choraVer através da máscara da face,Quanta gente, talvez, que inveja agoraNos causa, então piedade nos causasse!”
Fonte: Maria Lúcia Sene Araújo | www.samadhi.com.br